GRAVADORA CPC-UMES
Na Chama do Choro - Arnaldinho e Família Contemporânea
Arnaldinho Silva é figura de proa na nova geração de chorões paulistanos. Multiinstrumentista de talento, é no cavaquinho, porém, que ele demonstra ser um mestre indiscutível. No CD “Na Chama do Choro”, Arnaldinho e o grupo Família Contemporânea mostram não apenas que o choro continua vivo (e muito vivo!), mas que também tem, na cidade de São Paulo, um de seus mais expressivos redutos. Com jeito de menino grande, Arnaldinho se juntou a outros “meninos” de grande talento, como Izaías e Israel Bueno de Almeida, João Macambira, Luizinho 7 Cordas, Marco Bailão, Paulo Fasanaro, Helinho, André Araújo, Odair Felício, José Pires, Assis de Lima e Guta, entre outros.
Arco e Tecla - Ricardo Amado e Flávio Augusto
O belo encontro entre arco e tecla, violino e piano, finalmente acha espaço dentro da música popular. Ricardo Amado e Flávio Augusto, ambos músicos excepcionais já consagrados, quebram preconceitos estéticos e dão nova vida a músicas de Tom Jobim, Milton Nascimento, Vinícius de Moraes, Dory Caymmi, Caetano Veloso e outros. Pela grande facilidade de se expressar através de piano e violino, a dupla consegue evidenciar toda a beleza da sonoridade dos dois instrumentos, com muito virtuosismo e carga emotiva, da fuga inquieta das cordas à força das teclas. Os arranjos são assinados por Vittor Santos e Edmundo Villane Côrtes.
Concerto Brasileiro - Radegundes Feitosa & Camerata Brasílica
O belo encontro entre arco e tecla, violino e piano, finalmente acha espaço dentro da música popular. Ricardo Amado e Flávio Augusto, ambos músicos excepcionais já consagrados, quebram preconceitos estéticos e dão nova vida a músicas de Tom Jobim, Milton Nascimento, Vinícius de Moraes, Dory Caymmi, Caetano Veloso e outros. Pela grande facilidade de se expressar através de piano e violino, a dupla consegue evidenciar toda a beleza da sonoridade dos dois instrumentos, com muito virtuosismo e carga emotiva, da fuga inquieta das cordas à força das teclas. Os arranjos são assinados por Vittor Santos e Edmundo Villane Côrtes.
Boqueirão – Mochel
Entre muitos compositores revelados ao país, na esteira renovadora dos anos de 1970, o maranhense Mochel é figura de destaque. Já naquela época, a música de Mochel chamava atenção por sua singularidade. Mochel ganhou o Prêmio Sharp de Revelação, no ano de 2003, com o CD “Boqueirão”, produzido individualmente com muita garra e talento. É este CD que se agrega ao catálogo da gravadora CPC-UMES, quando Giordano Mochel já não é mais uma revelação – mas sim uma concreta afirmação na Música Popular Brasileira.
Chorando no Rio - Festival do Choro do MIS
Este CD duplo, produzido em parceria com a Fundação MIS do Rio de Janeiro, é o resultado do Festival Chorando No Rio, realizado em setembro e outubro de 2001. Com choros, valsas e maxixes ousados e originais, muitos deles com linguagem beirando o experimentalismo contemporâneo, mas sempre nutridos com a seiva de uma brasilidade tão permanente quanto renovadora, o CD reúne 36 composições apresentadas no Festival, que teve como vencedora “Balançadinho” (Jorge Cardoso), seguida de “Zé Galinha”(Cláudio Camunguelo) e com “Fabiano e Sua Turma”(Mário Séve) em terceiro.
Sonoridade - Mário Eugênio
Na grande escola do violão brasileiro Mário Eugênio freqüenta a classe dos que cultivam a sobriedade, sempre buscando um toque suave e exato. Discípulo de uma tradição em que pontificam João Pernambuco, Dilermando Reis, Laurindo de Almeida e o grande Paulinho Nogueira, Mário Eugênio dá curso à sua exitosa carreira, sempre buscando uma expressão sonora mais elegante e suave. “Neste CD”, diz ele, “escolhi compositores que com sua música representam o sentimento do povo brasileiro, já que dispomos da melhor música do mundo, no aspecto do sentimento, que é algo que se sobrepõe a técnica, escalas, velocidade, etc”.
Um Pouquinho de Brasil - Brazilian Trombone Ensemble
Este CD apresenta-se como uma verdadeira celebração do trombone popular no Brasil, como uma espécie de homenagem a nomes como Raul de Barros, Raul de Sousa, Maestro Nelsinho, Zé da Velha, Bocatto e tantos outros gênios do instrumento no país – aí incluídos os trombonistas das bandas militares, dos grupos de gafieira, das orquestras de frevo – e, ainda, a todos os que fazem a nossa grande música. Esta homenagem estende-se também à América Latina, representada na figura do Pérez Prado, que amoleceu a cintura do mundo com seus mambos e metais endiabrados.
Caminhando - Cláudia Savaget
Cláudia Savaget é uma dessas cantoras raras, que conquista o aplauso de todas as classes de público. Com isso, ela não só se consagrou como uma das mais requintadas intérpretes do samba (a ponto do grande Cartola considerá-la como sua melhor intérprete), como também tornou-se respeitadíssima entre compositores e músicos, por seu rigor técnico e seu apurado bom gosto. Neste CD, apropriadamente chamado “Caminhando”, Cláudia Savaget transita da informalidade à plena sofisticação: interpretando obras de Noel Rosa, Custódio Mesquita, Chico Buarque, Guinga, Nelson Cavaquinho e até uma canção inédita de Cartola.
Tinto e Tropical - Glória Gadelha
Com esse “Tinto e Tropical”, Glória Gadelha envereda por uma recherche própria, debruçando-se sobre inquietudes universais com uma sensibilidade marcadamente brasileira (melhor ainda: nordestina) e uma linguagem cancionística bastante pessoal. Menina de engenho e arte, ela nos propõe uma delicadeza musical em que se vislumbram tamarindos florindo numa Combray que começa em Souza. Esta ode ao amor e à vida não seria possível sem a participação dos notáveis músicos do Quinteto Uirapuru, do grupo Nossa Voz e de muitos outros que, junto com o grande mestre Sivuca, ajudaram Glória Gadelha a seduzir a todos com a despudorada beleza de suas canções.
Gaiato - Perez Dworecki
O mais importante violista do Brasil, Perez Dworecki registrou parte significativa do que de melhor existe na literatura para viola. Bastariam tais discos para consagrar o Prof. Perez na música instrumental, na condição de chefe supremo, grande benemérito, cacique, babalaô, venerável mestre ou qualquer outro título compatível com a sua magnitude. Eis que o Prof. Perez reaparece neste CD, com capa de Paulo Caruso, e, abdicando de todos os títulos e honrarias que lhe cabem, simplesmente se apresenta como um… gaiato. Indicado ao Prêmio Tim 2005 na categoria Especial/Erudito.
Tangos - Trio Images
O Trio Images foi fundado em 1999 por três dos mais importantes músicos brasileiros, Cecília Guida (violino), Henrique Müler (viola), Achille Picchi (piano). No álbum, “Tangos”, gravado ao vivo, o trio mescla o sentimento da criatividade popular com o rigor técnico da música de concerto, levando às últimas consequências a interpretação desse gênero musical profundo, cortante, maravilhoso por seu mistério sonoro, engrandecido pelas obras de Matos Rodrigues, Ricardo Guida e, especialmente, Astor Piazzola. O trio recebeu o Grande Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte de São Paulo) 2008.
A Saga de Juca Tito - Quinteto Violado
A “Saga de Juca Tito”, gestada pelo Quinteto Violado em parceria com Thomaz Pedroso, poeta e publicitário, poderia ser definida como uma cantata popular nordestina. “Gestada” é termo duplamente adequado, não apenas por apontar os criadores da aventura aqui narrada, como também por remeter a gesta, palavra que na lírica ibérica medieval tinha o significado de epopeia, evento heroico, saga. Tendo sido uma das bases da poesia clássica do Século de Ouro luso-espanhol, essa lírica sacramentou o uso do verso heptassílabo, da décima, do esquema mote-e-glosa e de tantos outros elementos formais que iriam impregnar as poéticas populares do Novo Mundo.
Coisas Que Lembram Você - Sonya
Sonya Aloysio de Oliveira, integrante do histórico Bando da Lua, foi para os Estados Unidos com Carmen Miranda e ali fez sucesso com ela, como compositor, músico e participante de filmes em Holywood. A comovida homenagem que Sonya (vocalista do Quarteto em Cy) presta, neste CD, ao compositor, que assina as músicas, é oportuna e mais que merecida. Além de ser a excepcional cantora que é, Soninha a fez da melhor forma possível: ao lado de alguns dos melhores músicos do Brasil, como Gilson Peranzetta, Roberto Menescal, Luiz Alves, Mauro Senise, Celinha Vaz, Paulo Russo, João Cortez, Ricardo Pontes, Adriano Giffoni, Chiquinho Netto e Jimmy Santa Cruz.
Sobras Repletas - Maurício Tapajós
Alaíde Costa, Clara Nunes, Chico Buarque, Dori Caimmy, Fabiana Cozza, Guinga, Joyce, Mônica Salmaso, MPB-4, Zé Luiz Mazziotti, Zé Renato, Zélia Duncan, Zezé Conzaga – Maurício Tapajós foi um dos mais ativos compositores brasileiros entre os anos 1970-90. Nascido numa família de músicos, foi parceiro de Aldir Blanc, Hermínio Bello de Carvalho, João Nogueira, Paulo César Pinheiro e muitos outros grandes nomes do samba brasileiro. Maurício foi também, até sua morte (1995) um dos grandes batalhadores pelos direitos dos criadores da Música Brasileira, o que lhe valeu o respeito e a admiração de sua categoria. Neste CD, “Sobras Repletas”, os amigos, convocados por Hemínio Bello de Carvalho abriram seu baú de inéditas para homenageá-lo.
No Tabuleiro Do Mundo - Zabumba Bacamarte
Em meados de 1998, surge aos pés da estátua de Luiz Gonzaga a banda Zabumba Bacamarte de Caruaru, inspirada no tiro de bacamarte, na cultura popular das bandinhas de pífanos, trios pé-de-serra, violeiros e emboladores. Partindo da tradição dos “bacamarteiros” (homens que bailam com armas ao som das “zabumbas”), o grupo usa guitarras e instrumentos modernos para criar uma música vibrante, envolvente e com letras bem- humoradas, na qual os ritmos e a linguagem popular nordestina surgem de forma renovada e inventiva, apontando novos rumos para a música regional brasileira, numa prova de que o Nordeste continua sendo nosso grande manancial sonoro.
Boa Tarde, Povo – Kangoma
Em muitas partes do mundo as músicas tradicionais vêm sendo revigoradas pelo encontro com a contemporaneidade. Espontaneamente, os músicos do séc. XXI buscam o conhecimento do passado e a prospecção do futuro – e com isso descobrem a fórmula do eterno, não estando “nem aí” prá tal world music. Esse é o caso do grupo Kangoma, cujo trabalho ancora-se nos tambores que bateram (e batem) para os ancestrais, revelando uma linguagem musical de visceral brasilidade que, mesmo quando busca ser internacionalizante, jamais é submissa ao modismo dos gringos. Kangoma nos dá uma lição de Brasil. E isso basta!
Amigo Samba - Joca Freire
Autor consciente e talentoso, Joca Freire cultiva um samba refinado e elegante. Tendo já se destacado em eventos musicais em São Paulo (inclusive o último Festival da TV Cultura), Joca Freire tem desenvolvido nos bares e casas noturnas um trabalho que anima, principalmente por revelar que na Música Brasileira ainda há quem busque a excelência no sentir e no pensar. Ao lançar este “Amigo Samba”, a gravadora CPC-UMES reverencia, através de Joca Freire (e seu principal parceiro, João Marcondes) os artistas que, presentes em bares e casas noturnas de todos os pontos do país, mantêm acesa a chama da melhor Música Brasileira, lutando por dias melhores, que certamente virão.
Impressões Sobre Mauricio Carrilho e Meira - Teca Calazans
Este CD celebra vários encontros. O principal deles, o da música de Meira e Maurício Carrilho com o talento privilegiado de Teca Calazans. E assinala um importantíssimo reencontro: o da canção popular com o melhor sentimento lírico brasileiro. É estimulante ver Paulinho Pinheiro e Fernando Brant recuperarem a elegância e a inteligência poéticas, junto ao talento de Maurício Carrilho que, a exemplo de seu mestre Meira, reintroduz na canção as refinadas inflexões da valsa e do choro. Assim, mais que tudo, este CD celebra o reencontro da nossa canção com a verdadeira alma brasileira, que é – e sempre foi – o que nós temos de melhor.
Na Capital Do Pecado - Perímetro Urbano
Com uma música risonha e franca o grupo Perímetro Urbano (Alberto, Amalfi, Pena, Flávio e Vita) reencontra neste CD, “Na Capital do Pecado”, a Música Brasileira de saudável irreverência que se somava a altas doses de lirismo, compondo, talvez, a mistura que melhor expressa a alma brasileira.
Cronistas de seu lugar e de sua gente, adonirans dos novos tempos, os compositores do Perímetro Urbano mostram que, além de haver vida inteligente na canção, a alma brasileira, irreverente e lírica, ainda sobrevive quando se canta o próprio lugar de origem, o bairro, o subúrbio onde vive a gente comum, o que somos todos nós, aliás.
Identidade - Guto Maradei
Um raro baterista, compositor e arranjador, Guto Maradei eleva a bateria ao status de nobreza como instrumento solista. Embora isso já bastasse para saudar esse “Identidade”, teríamos ainda a ressaltar o trabalho de Guto Maradei como compositor-arranjador: capaz de transitar com desembaraço por várias linguagens musicais. Neste CD, Guto apresenta mesclas sonoras que, modernas por seu ecletismo, não deixam de remeter à brasilidade de mestres da estirpe de Luciano Perrone, Edson Machado, Dom Um Romão, Wilson das Neves e outros notáveis riadores que o antecederam.
Preto - Marcelo Gomes
Marcelo é um grande guitarrista com uma linha à parte dessas dezenas de bons guitarristas brasileiros, mas que se parecem muito uns com os outros. Seu modo de improvisar é bem pessoal e seus arranjos, principalmente para as flautas e clarinetes são diferentes do que temos ouvido por aí e deram um colorido todo especial ao resto da banda, formada por músicos que impressiona pela qualidade técnica e pelo bom gosto. “Preto” é um trabalho muito interessante, não usual, com uma personalidade forte e uma latinidade presente o tempo todo. Vamos torcer para que apareçam vários “Pretos” como este.
Moto Perpétuo, Espinha de Bacalhau e Outras Espinhas - Marcos Gomes
O título deste CD se explica por si só: seu repertório é composto por peças que são verdadeiros desafios violonísticos. Ou seja: pauleira pura. E nele, Marcos Gomes se reafirma como um dos grandes talentos do violão brasileiro contemporâneo. Ao gravar o “Moto Perpétuo”, de Paganini, Marcos Gomes retomou um desafio antes só enfrentado pelo grande violonista Geraldo Ribeiro. Em meio a peças de tamanho desafio técnico, sobressai sempre o talento do violonista, que passeia entre espinhas e pedreiras com a maior tranquilidade, só para transformá-las em pura beleza.
40 Anos De MPB - Ricardo Vilas
A Música Brasileira viveu, entre 1964 e princípios dos anos 1980, um dos momentos mais férteis de sua trajetória no séc. XX . Mesmo assim, muitos compositores, intérpretes e músicos brasileiros foram forçados a viver fora do país por infindáveis anos. Um desses artistas foi Ricardo Villas, cuja voz o Brasil já conhecia das gravações do grupo Momento Quatro (“Ponteio”). Em Paris, onde viveu por muitos anos, Ricardo manteve-se cada vez antenado com o que aqui se fazia. Isso lhe permitiu criar uma obra vasta, inquieta, criativa e de forte brasilidade: uma obra que agora completa 40 anos e é comemorada neste lançamento duplo (CD e DVD).
Brigador - Ilessi
Ilessi canta Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro – Ilessi – Besouro-Mangangá, patuá, ponta-de-punhal, sina, lamento, cativeiro, falange do Juremá, viola, aroeira, sabiá, hortênsias, bola-de-cristal, rodamoinhos, molejo, sestrosa, gongá, Santo Antonio, Maria Madalena, Seu Flecheiro, Seu Pedra-Preta, Seu Rompe-Mato, Seu Treme-Terra, Seu Tira- Teima, lanterna de São João, xodó, maliciosa, estrela Dalva, espuma do mar, réu do amor, sanhaços, cambucá, licor de umbu, pitanga, contas, penduricalho, véu, retalho, matraca, chocalho, cartucheira de Lampião… Tudo isso e muito mais, na voz negra e límpida de Ilessi, interpretando o magnífico repertório de Paulo César Pinhheiro e Pedro Amorim. Um banho de Brasil.
Um Grito solto no Ar - Georgette Fadel
A música teatral de Gianfrancesco Guarnieri – Georgette Fadel – Mestre da fina oralidade, Guarnieri conhecia como ninguém o valor da palavra falada e a magia, não menos valorosa, da palavra cantada. Foi certamente por saber desses segredos que o homem de teatro Gianfrancesco Guarnieri tornou-se também um homem da música, um criador de canções extraordinárias, algumas já eternizadas na memória e no sentimento popular brasileiro, tais como “Feio Não é Bonito (O Morro)”, “Tema de Gimba”, “Upa Neguinho”, “Estatuínha”, “Memórias de Marta Saré”. É o apanhado dessa obra que apresentamos através das 20 faixas desse CD, magistralmente interpretado pela cantora Georgette Fadel.
Terra Esperança – Sivuca
“Terra Esperança” é o último registo fonográfico feito por Sivuca! Com participações de Quinteto da Paraiba, Banda Amigos do Sivuca, Brazilian Trombone Ensemble, JP-Sax, Camerata Brasílica, Valtinho e Poty Lucena, Quinteto Latinoamericano de Sopros, Sexteto Brassil, Quinteto Uirapuru, Clã Brasil e Metalurgica Filipéia.
Sr. José + Bandeira de Aço - 35 anos – Papete
Este CD duplo Sr. José/Bandeira de Aço é uma síntese de toda a história de quase meio século de excelência artística e vitoriosa dedicação à música brasileira, especialmente à música do estado natal de Papete, o Maranhão.
Teclas No Choro - Ricardo Valverde
A história do vibrafone na Música Brasileira, mesmo pouco conhecida e estando ainda por ser escrita, é de grande importância para o entendimento da diversidade sonora do país. Não há registros de instrumentos lamelofones (i.e., que soam pela percussão de lâminas) entre nossos indígenas, mas é certo que foram os africanos quem trouxeram para o Brasil os primeiros instrumentos do tipo, como atesta uma gravura de Debret, de 1826, em que se vê uma sanza ou mbira tocada em meio a um grupo de escravos músicos. Desde então essa história continua sendo escrita, e ganha um novo capítulo com esse CD de Ricardo Valverde. Um CD atual e moderno, que aponta o futuro enquanto revela o passado.