GRAVADORA CPC-UMES
Canção Dentro do Pão – Vários Intérpretes
A Gravadora CPC-UMES lança o CD, da trilha sonora completa da peça Canção Dentro do Pão. Com música de Marcus Vinícius e Léo Nascimento, este disco reúne composições que são mais, muito mais, que um simples sublinhado da ação dramática. Por trás das letras irreverentes e da escolha de cada gênero musical, há reflexão.
Uma Palavra Viva - Maria Esther Pallares
Um hino em louvor ao Homem e à Natureza, cantados de forma integrada por Maria Esther Pallares, compositora e cantora de fina sensibilidade. Tendo como ponto de partida as árvores, os rios, ventos e florestas, a artista desenvolve sua visão cósmica, um tanto zen, sempre visando a integração plena entre o ser humano e o mundo que o cerca. Este CD, lançado em 1997, com sua música suave e contemplativa, é um convite à tranquilidade e ao otimismo, o que fica expresso na faixa-título, “Uma Palavra Viva”, uma espécie de manifesto em favor de um Homem e uma Natureza mais saudáveis.
Concertoria - Ney Couteiro
Apresentando um dos mais refinados violonistas da nova geração de músicos brasileiros, este CD é também uma viagem pelos ritmos brasileiros, especialmente os do Centro-Oeste, Nordeste e Amazônia. O CD é definido pelo seu autor como “uma releitura de várias sonoridades regionais”. Ney Couteiro (rondoniense, por muito tempo radicado em Belém do Pará), mostra-se também um compositor inspirado, o que pode comprovar-se através de temas como “Concertoria” (em que erudito e popular realizam uma bem sucedida fusão), “Remanso”, “Batente”, “Nove Luas” e “Um Rio em Mim”.
Nicarágua Canta - Luis Enrique Mejiá Godoy
Este é um CD histórico, que traz o “cantautor” nicaraguense Luis Enrique Mejia Godoy em melodias que falam de igualdade, fraternidade e liberdade política. Mais que um simples apanhado de belas músicas, entre elas “Kyrie” e “El Inventario”, este CD é um registro de um dos mais férteis períodos da história da América Latina, além de ser um documento precioso sobre os ritmos e os gêneros da pouco conhecida – entre nós –música da Nicarágua. Por tudo isso, o disco reveste-se de uma indiscutível importância, não bastasse apresentar, pela primeira vez no Brasil, a obra de um dos mais importantes autores musicais latino-americanos, reconhecido como tal em todo o mundo.
Música do Cinema Brasileiro 1 - Marcus Vinícius
Depois de vários anos afastado do disco, o compositor Marcus Vinícius, cuja obra teve grande destaque nos anos 1970-80, retorna ao mercado fonográfico com este significativo trabalho. Também maestro e arranjador, Marcus é autor de algumas das mais belas trilhas do cinema nacional, com as quais ganhou importantes prêmios em Festivais de Cinema do Brasil e do exterior. Este CD duplo, o primeiro de uma série, traz as trilhas sonoras originais dos filmes “A Próxima Vítima”, a “Hora da Estrela”, “Uma Questão de Terra”, “Pedro Mico” e “O Evangelho Segundo Teotônio”. São melodias inspiradas que adquirem vida própria, independentemente dos filmes para os quais foram concebidas.
Nosso Choro - Nosso Choro
O chorinho, gênero musical genuinamente brasileiro, comparável em técnica e inventividade ao jazz, recebe tratamento de luxo neste CD, com o grupo Nosso Choro. Este grupo é composto por alguns dos mais conceituados instrumentistas brasileiros, que apresentam, com grande virtuosidade, temas clássicos como “Primas e Bordões” e “Feitiço” (Jacó do Bandolim), “Caco de Vidro”, “Pé na Tábua” e “Fogo na Roupa” (Altamiro Carrilho), “Papo de Anjo” (Avena de Castro) e outros, entre os quais canções clássicas da bossa-nova, especialmente arranjadas na linguagem específica dos grandes chorões brasileiros.
O Homem das Galochas - Dyonísio Moreno
A trilha sonora de um dos mais bem sucedidos espetáculos teatrais infanto-juvenis apresentados em São Paulo, em 1997, com direção de Vladimir Capella, tendo no elenco Caio Blat e Débora Duboc. A música, de autoria do maestro Dyonísio Moreno, reproduz o clima de magia, encanto e delicadeza que caracteriza o universo literário de Hans Christian Andersen, evocando os mitos infantis, os temores, os sonhos e as grandes emoções da alma humana. Uma música envolvente, sugestiva e profundamente confortadora, como as lendas e contos infantis.
Mumbaba - Jotagê Alves e Magali Géara
Com seu primeiro CD, “Mumbaba”, Jotagê Alves e Magali Géara homenageiam dois mitos da música brasileira: Severino Araújo e Ademilde Fonseca. A homenagem é perfeita, não só devido aos homenageados, mas também aos homenageantes: Jotagê, talentoso multi-instrumentista da nova geração, propõe a continuidade da melhor tradição dos sopros brasileiros, e seu trabalho faz evocar Pixinguinha, Benedito Lacerda e o próprio Severino Araújo. Já Magali, recupera um estilo de canto (brejeiro e sincopado, além de rapidíssimo) que há muito não se ouvia em nosso país e que teve Ademilde e Carmem Miranda como principais cultoras.
Mestiço - Terra Brasil
O grupo musical Terra Brasil é uma nova opção na Música Instrumental de nosso país. Com seu novo CD, o grupo mistura os sons e estilos tradicionais de nossa música (como o samba e o chorinho) com uma linguagem de vanguarda, ousada e inventiva, mas sempre leve e agradável. Daí, talvez, o título do CD, “Mestiço”. Formado por alguns dos mais importantes músicos da nova geração, o Terra Brasil constrói uma linguagem instrumental própria, profundamente brasileira, mesmo quando incorpora as contribuições do jazz e do pop. Destaque para as faixas “Cantando no Toró” de Chico Buarque, “Batendo à Porta” de João Nogueira e Paulo César Pinheiro e “Trem Bom” de Zeli.
Avatar - Cátia de França
Cátia de França foi uma das integrantes do movimento de compositores nordestinos revelados durante a década de 70, tais como Zé Ramalho, Fagner, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai e muitos outros. Paraibana, de voz forte e cativante, autora de canções personalíssimas, Cátia esteve algum tempo afastada do disco, ao qual retorna com este CD, “Avatar”. Nele, além de antigos sucessos (“Kukukaya” e “Coito das Araras”), Cátia apresenta novas composições, sempre tendo a paisagem e o homem nordestino por inspiração. O CD conta com as participações especiais de Chico César, Xangai e do Quinteto de Cordas da Paraíba, um dos mais importantes grupos do gênero no país.
Pedra - Sabá Moraes
Com este CD, a cantora Sabá Moraes estréia uma promissora carreira como solista. Paraense, radicada em São Paulo há vários anos, Sabá já era conhecida nos meios musicais da cidade, onde participou de diversos shows, tendo também realizado participações especiais em CDs. Em todos estes trabalhos, Sabá sempre se mostrou uma cantora de grande apuro técnico, sem que jamais se distanciasse do sentimento e do envolvimento do canto popular. Neste seu primeiro CD, Sabá apresenta canções de Edil Pacheco, João Bá, Gereba, Lenine e Bráulio Tavares, entre outras, com destaque para “Uirapuru” de Waldemar Henrique, mestre da canção amazônica.
JP Sax - JP Sax Quarteto
Este quarteto de saxofones, formado por músicos-professores da Universidade da Paraíba, foi considerado por Sivuca como um dos melhores do mundo. Com técnica refinadíssima, arranjos da mais alta elaboração e um repertório de bom-gosto, o quarteto estreia em CD. No repertório, obras de Pixinguinha (“Rosa”), Hermeto Pascoal (“Catenga”), Guinga (“Baião de Lacan”) e outros autores, inclusive os próprios membros do grupo. O JP Sax é formado por sax-soprano, sax-alto, sax-tenor e sax-barítono, contando, em algumas faixas, com percussão adicional. Os arranjos do CD foram realizados por Carlos Malta, Nelson Ayres, Hermeto Pascoal, Maestro Chiquito e Teinha.
Metalugiarte - Metalúrgica Filipéia
A Orquestra Metalúrgica Felipéia produz arte e diversão desde 26 de setembro de 1984, data em que um grupo de alunos do Bacharelado em Música da Universidade Federal da Paraíba decidiu institucionalizar o prazer de tocar um repertório de música brasileira para contrabalançar a erudição acadêmica, sem, no entanto, desdenhar o aprendizado que aponta para a perfeição da execução. Na liderança a figura ímpar de Francisco Fernandes Filho, trompetista, zabumbeiro, arranjador e maestro que adotou o apelido de infância: Chiquito. A orquestra conquistou fãs e colaboradores do quilate de Carlos Malta, Moacir Santos, Nelson Ayres e Roberto Sion.
Das Coisas - Zenaide Bottini
Dona de uma voz intimista e acolhedora, Zenaide Bottini surge, em seu primeiro CD, “Das Coisas”, interpretando composições próprias, ao lado de outras, de autores especialmente convidados. Suas composições filiam-se à tradição cancionística de cunho intimista e reflexivo – que encontra antecedentes na grande Dolores Duran e em autoras como Fátima Guedes e Suely Costa. Nelas, aflora claramente o sentimento feminino, uma forma mais sutil de ver o mundo e refletir sobre ele. No CD, destacam-se faixas como “Veludo e Açoite”, “Sheherazade”, “Das Coisas”, “Essa Gente” (Zenaide Bottini), além de “A Rede Redeou” (Rosely Baccarin) e “Sazão” (Vieira Pato).
Caipirarte - Celia e Celma
A ideia do CD “Caipirarte” surgiu de um projeto que Celia & Celma realizaram, entre 1997 e 1998, onde todas as semanas recebiam os mais expressivos compositores da música rural brasileira. No CD, Célia & Celma cantam, junto a seus convidados, canções clássicas como “Paineira Velha” (com Zé do Fole), “Puro Brasileiro” (com Cacique e Pajé), “Pé de Ipê” (com Renato Teixeira), “Terra Sempre Terra” (com Nonô e Naná), “Juca” (com Adauto Santos e João Pacífico), “Cortina Dourada” (com Tião do Carro e Pagodinho), “Aquela Flor” (com Paixão e Paxá), “Cãozinho sem Dono” (com Mário Zan) e “Rio de Lágrimas” (com Oswaldinho Viana e Milton Edilberto).
Batucada Brasileira - Charles Negrita, Kiko Perrone e Julio Sanches
O CD “Batucada Brasileira” chega para mostrar o que é que os baianos têm de melhor, é claro. Nele, em meio a sambas-de-roda, afoxés, forrós e maculelês, o que sobressai é a exuberância rítmica, o gingado rebuscado, a marcação forte de timbales e timbaus. Charles Negritta (ex-integrante do grupo Os Novos Baianos) Kiko Perrone e Julio Sanches, baianos de origem e/ou de vontade, mostram como boas canções podem ser simples mas não simplórias, acessíveis sem serem apelativas, belas sem serem pretensiosas – e brasileiras sem serem submissas aos modernosos modismos sonoros dos subúrbios mundiais.
Música do Cinema Brasileiro 2 - Luiz Henrique Xavier
Dando continuidade à política de preservação da Memória do Cinema Nacional, a gravadora CPC-UMES produziu o segundo CD da série Música do Cinema Brasileiro desta feita com a trilha sonora do filme “Feliz Ano Velho”, de autoria do paulista Luiz Henrique Xavier. Para compatibilizar-se com a época retratada (os anos 70), Xavier buscou referências no rock progressivo daqueles anos, mesclando instrumentos acústicos e eletrônicos. A trilha contou com executantes de alto nível, como o violonista Paulo Belinatti, o pianista Jorge Poulsen e o percussionista Caíto Marcondes.
Vox Victimae - Didier Guigue
Música algorítmica é a música realizada com base em conjuntos de instruções (algoritmos) codificadas, executadas por computadores e/ou instrumentos digitais. Com o advento dos samplers e das possibilidades composicionais trazidas pela digitalização, a música algorítmica passou a ser a opção principal da corrente de “vanguarda”, na qual encontra-se Didier Guigue, Doutor em Música e Musicologia do século XX pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). Nascido em 1954, na França, Didier é hoje um quase-paraibano, professor do Departamento de Música da UFPB. Em “Vox Victimae”, a música de Didier apresenta-se recheada de referências de brasilidade.
Tô Aí - Eliseu do Rio
Eliseu do Rio é figura mais que respeitada entre os bambas cariocas. Por isso, ele vem com o aval de ninguém menos que o grande Nei Lopes, que, na apresentação do CD “Tô Aí”, destaca o talento, a ginga e, sobretudo, a garra musical de Eliseu do Rio. Ele chega ao disco para valorizar uma tradição esquecida já há algum tempo em nossa música: a dos cantores de samba. Eliseu retoma a linha que consagrou intérpretes como Mário Reis, Ciro Monteiro, Roberto Silva, Gilberto Alves, Roberto Ribeiro e muitos outros. Como estes, ele dá ao samba uma interpretação personalíssima.
Paraquedista - Quarteto de Trombones da Paraíba
O Quarteto de Trombones da Paraíba, integrado por professores do Departamento de Música da UFPB é um dos grupos musicais brasileiros mais requisitados para festivais e eventos musicais no exterior. É importante salientar que parte do sucesso do grupo se prende à peculiaridade de sua formação, já que quartetos formados exclusivamente por trombones são raros. O Quarteto de Trombones da Paraíba, assim, apresenta um caráter pioneiro dentro de nossa música, também por não se restringir ao repertório tradicional daquele instrumento, abrindo-se aos gêneros mais diversos, como o frevo, o samba, o maxixe e o chorinho.
Cada Lugar Na Sua Coisa - Selmma Carvalho
Selmma Carvalho é cantora e pianista conhecidíssima nas noites de Belo Horizonte. “Cada Lugar na Sua Coisa” (título tirado da canção homônima de Sérgio Sampaio, presente no disco) é o seu segundo CD. Transitando com desenvoltura do samba ao chorinho, da balada ao rock, Selmma Carvalho esbanja segurança e força expressiva. Do CD, constam obras como “Casaco Marrom” (Danilo Caymmi, Renato Correa e Guttemberg Guarabira), “Do Campo” (Chico César), “Evitando a Confusão” (Luciana Pestano), “Se Você Me Ama” (Zeca Baleiro), “Tenha Paciência” (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) e “Chorinho Pra Você” (Marcos de Carvalho-Rossana Decelso).
Que Cara Tem? - Nenê Cintra
Nenê Cintra surgiu na esteira do movimento denominado vanguarda paulista, nos anos 80. Profissional atuante há vários anos, nascida em família de muitos músicos e cantores, Nenê chega a este primeiro CD demonstrando rara maturidade e uma personalidade interpretativa efetivamente formada. Do funk “Que Cara Tem” (Luli-Lucina-Klébi) aos sambas “A Volta do Malandro” (Chico Buarque) e “Tipo Zero” (Noel Rosa), passando também por diversos outros gêneros musicais, Nenê Cintra dá resposta à indagação contida no título do próprio CD. Fôssemos definir que cara teria sua música e diríamos que ela corresponde ao grande caldeirão musical paulista.
Leite Preto - Carmem Queiróz
Profissional experiente, há muito forjada nos palcos musicais do Brasil, Carmen Queiróz chega a esse CD com surpreendente maturidade técnica e inegável bom gosto em suas opções sonoras. Daí Beth Carvalho ter dito que ela é “uma deusa negra de voz magnífica e sensibilidade à flor da pele”. Com arranjos e direção musical de Edmilson Capeluppi, Carmen Queiróz faz deste CD uma competente viagem pelo universo do samba, com direito a algumas incursões em gêneros paralelos. Em todo o CD, como é possível deduzir do título, a questão da negritude está presente com toda a densidade poético-política exigida pelo tema.
Forró da Baronesa – Gereba
Com este “Forró da Baronesa”, Gereba empresta seu talento e vigor criativo à boa música do Nordeste, terra de sua origem. Daí resulta um forró mais íntimo, mais vivencial, mais personalístico, inclusive quando Gereba agrega, à sua música, os versos de poetas como Arnaldo Xavier e Tuzé de Abreu. Do CD constam faixas como “Você e Tú”, “Forró Vida Balão”, “Nas Asas o Velho Chico”, “Rancheira” e “Batom”. Entre os convidados especiais estão Bernadete França, Oswaldinho do Acordeon, Grupo Zambê, que muito contribuem para que o CD tenha, além de indiscutível qualidade, os requisitos que o transformem em referência renovadora do gênero forró em nosso país.
Todas as Ondas do Rádio - Coro de Câmara Villa-Lobos
Mostrando o cotidiano de uma pequena estação de rádio, desde a sua entrada no ar até o seu encerramento, o Coro de Câmara Villa-Lobos viaja por programas rurais da madrugada, radionovelas, resenhas esportivas, conselheiros sentimentais, programas policiais, anúncios fúnebres, jingles… Isso, no entanto, é apenas motivo para apresentar seu repertório coral, que vai de Bach a Jackson do Pandeiro, de Chico Buarque ao folclore nordestino, de J. Cascata & Leonel Azevedo ao antológico prefixo do Repórter Esso, composto pelo maestro Carioca. Dirigido pelo Maestro Carlos Anísio, o Coro de Câmara Villa-Lobos realiza seu trabalho com rigorosa precisão e delicioso bom-humor.
A Lua e o Conhaque - Délcio Carvalho
Autor de sucessos, como “Sonho Meu” e “Acreditar” (ambas em parceria com D. Ivone Lara), Délcio Carvalho é um dos mais importantes poetas do samba. Neste CD, ele conta com a colaboração de músicos excepcionais, a começar pelo bandolinista Afonso Machado, arranjador de várias faixas. Ainda entre os arranjadores, estão Sivuca, Hélio Delmiro, Célia Vaz, Cristovão Bastos, Paulão 7 Cordas, Mauro Diniz, Alceu Maia, Marcelo Menezes, Josimar Monteiro, Jorge Simas e Luiz Moura. O CD traz um repertório que inclui sambas inéditos e regravações, e conta com a participação de Zeca Pagodinho, na faixa “Sonho Meu”. Além desta, outras participações: a de Zezé Gonzaga e Áurea Martins.
Ouro e Mel - Glória Gadelha
Apesar de suas raízes nordestinas, Glória Gadelha não se vincula unicamente à vertente do “forró”: ao contrário, ela se projeta além dele, apresentando canções de fina sensibilidade, com grande densidade poética e musical. Em “Ouro e Mel”, além de obras compostas com Sivuca (“Feira de Mangaio”, “Eu Gosto desse Moço” e “Arco-Íris”), parceiro de música e vida, Glória apresenta-se com outros parceiros, entre os quais Morais Moreira e, principalmente, Marilena Soneghet, responsável pelas letras de seis das onze canções que integram o CD. A Direção Musical é de Sivuca, que assina sozinho o arranjo de “Terra Esperança – 500 Anos”, dividindo os demais com o tecladista J. Lourenço.
Orquestra Filarmônica Norte-Nordeste
Orquestra Filarmônica Norte-Nordeste – Aylton Escobar, Ana Lúcia e Rafael Garcia empreendem a difícil missão de manter viva esta grande orquestra, em regiões carentes, como o Norte-Nordeste. Este bem definido projeto tem ênfase no repertório nacional, marcado pela excelência estética e pelo rigor na qualidade sonora. As obras apresentadas são de José Siqueira (“O Canto do Tabajara”), Cláudio Santoro (“Mini Concerto Grosso”), César Guerra Peixe (“Museu da Inconfidência” e “Metais e Percussão”) e Edino Krieguer (“Sonatina”). Gravado em março de 2000, no Cine Bangüê, João Pessoa (PB).
Claramente - Jorge Mello
“Claramente” é o mais recente trabalho de Jorge Mello, artista que é dono de uma já invejável discografia de mais de dez títulos, realizados ao longo de uma carreira de quase trinta anos. Embora nascido em Piripiri, no interior do Piauí, Jorge Mello tornou-se conhecido como um dos integrantes do chamado “Pessoal do Ceará”, grupo que surgiu na MPB durante os anos 1970 e do qual também participavam nomes como Belchior, Fagner, Ednardo, Cirino e muitos outros. Embora possua formação musical acadêmica, Jorge Mello jamais abandonou suas raízes populares. Sua arte, assim, faz uma síntese desses dois universos.
Eternamente Choro - Choro de Varanda
Formado por Fernando do Bandolim, Clóvis (violão de 7 cordas), Marco Bailão (violão de 6 cordas), Miltinho (cavaquinho), Clodoaldo (percussão) e contando com convidados do quilate de Jorge Cardoso, Marco Bertaglia e Luizinho 7 Cordas, o “Choro de Varanda” apresenta uma antologia do choro brasileiro, enveredando também por gêneros afins, tais como polcas, valsas, schottishes e baiões. Trazendo em seu repertório obras de importância histórica, como “Batuque” de Henrique Alves de Mesquita (composta em 1854), “Poesia e Amor” (Mário Álvares da Conceição), “Mimosa Flor” (Candinho do Trombone) e “Conceição” (Joaquim Antonio da Silva Calado).